Um grupo de pesquisadores canadenses analisou dados de prescrição de antibióticos por dentistas entre 1996 e 2013 e revelou que, apesar da utilização destes fármacos ter diminuído no geral durante o período analisado, a prescrição de antibióticos exclusivamente por dentistas aumentou de forma significativa.
Conduzido pela Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, o estudo se focou nos dados de prescrição de antibióticos naquela província canadense e analisou dados como dose diária definida na prescrição e expressa em taxas de prescrição por dose diária definida por 1000 habitantes por dia.
De acordo com os pesquisadores, entre 1996 e 2013 registou-se uma quebra de 12,7% na taxa de prescrição de antibióticos. Em 2013, os profissionais de saúde fizeram um total de 2,6 milhões de prescrições de antibióticos, 11,3% das quais foram de responsabilidade de dentistas.
No que diz respeito aos fármacos receitados, os pesquisadores revelam que houve um aumento nas prescrições de amoxicilina e de clindamicina, que foram também os agentes mais utilizados no âmbito da odontologia em 2013. Por outro lado, a prescrição de antibióticos de baixo espectro, como a penicilina, diminuiu significativamente, apesar do antibiótico ser recomendado como um agente de primeira escolha em muitas indicações na odontologia.
Conclusão
De acordo com o estudo, esta tendência é preocupante, uma vez a amoxicilina e outros antibióticos têm sido associados ao aumento da resistência bacteriana.
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